Plástica abdominal
A cirurgia consiste na retirada do excesso de pele; da gordura localizada através de uma lipoaspiração associada; correção da diástase muscular (separação dos músculos por frouxidão tecidual) e finalmente pela onfaloplastia (plástica do umbigo). O umbigo pode sofrer algumas alterações como uma cicatriz ao seu redor ou ser reposicionado um pouco mais abaixo no abdômen. As irregularidades do contorno corporal (celulite) e estrias quando localizadas abaixo do umbigo apresentam melhora significativa e dependendo de sua extensão podem ser retiradas em sua totalidade.
Outras cirurgias podem ser associadas para melhorar o contorno corporal como um todo, as mais freqüentes são: lipoaspiração do dorso, lipoenxertia glútea, mamoplastia, etc.
É importante destacar que esta cirurgia está indicada para indivíduos de peso normal, estabilizado e que estão completamente desenvolvidos. Esta cirurgia não está indicada para o emagrecimento.
Indicações
Flacidez cutânea causada pela tensão excessiva resultante de gravidez (principalmente gemelar ou múltiplas) ou quando ocorre ganho de peso acima do recomendado.
Envelhecimento natural da pele e também pelo foto envelhecimento (luz solar)
Hereditariedade, pré-disposição genética que determina o tipo físico, inclusive a presença ou não de celulite.
Obesidade na infância resultando em perda prematura do tônus da pele
Diástase dos músculos retos abdominais por gravidez, perda de peso ou idade avançada
Significante e rápida perda de peso, comumente devido a cirurgias bariátricas
Cirurgia
A duração desta cirurgia é em torno de 3 horas.
As incisões são extensas e proporcionais a quantidade de pele que se pretende retirar. O umbigo permanece em sua posição original, mas ele é refeito de maneira que simula de forma muito satisfatória a cicatriz umbilical original. Existem muitas variações do procedimento. As principais são associação com lipoaspiração abdominal, do dorso, flancos, lipoenxertia glútea e mamoplastia.
A cicatriz é posicionada bem baixa, sendo normalmente escondida pela roupa de banho e peças íntimas.
Recuperação
O curativo foi simplificado de sobremaneira com o uso de colas ou sistemas de fechamento cutâneo tipo Dermabond® Prineo® . A necessidade de troca de curativo em uma incisão de extensão longa com a da plástica de abdômen pode gerar desconforto para as pacientes.
Orienta-se o uso de malha de compressão elástica na região abdominal para combater o edema, meias e medicação para profilaxia de fenômenos trombo-embólicos e a adoção de uma postura levemente fletida (tronco se mantém levemente encurvado) para diminuir a tensão na incisão cirúrgica.
No pós-operatório recomenda-se um acompanhamento especializado com fisioterapeuta para a realização de sessões de drenagem linfática. Este procedimento traz grande conforto e diminui o edema do pós-operatório. O uso de aparelhos pode ajudar muito mas sua indicação tem que ser com muita cautela. É comum alterações de sensibilidade e o uso de calor como na radiofrequência pode provocar resultados desastrosos.
As complicações são infrequentes e usualmente de pequena importância. Na fase aguda pode ocorrer deiscência da sutura, hematoma, seroma, infecção. As complicações tromboembólicas são evitadas por meios físicos (meia, deambulação precoce, etc.) e por medicação. As cicatrizes, dependendo de cada paciente podem se tornar hipertrófica (queloide) ou hipercrômicas (escuras).
As atividades corriqueiras são retomadas gradualmente, a partir da segunda semana já se está apta a retornar a maior parte delas. Atividades esportivas devem ser evitadas por pelo menos 45 dias, principalmente as que aumentem a tensão na musculatura abdominal ou que tensione a pele do abdômen.
Cirurgião Plástico
em Fortaleza
Dr. Giovanni Martins
RQE 2627 - CREMEC 6225
- Curso Superior de Medicina: UFC – Universidade Federal do Ceará;
- Membro Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica: Congresso Brasileiro em São Paulo em 2001;
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